08/09/2006

O Medo... o eterno medo

“As muralhas que erigimos à nossa volta sempre que nos sentimos emocionalmente ameaçados são muralhas de medo. Tememos ser magoados, rejeitados, ostracizados. Sentimo-nos ameaçados pela nossa vulnerabilidade e construímos uma parede à nossa volta para não sentirmos. Suprimimos as nossas emoções.
Por vezes, chegamos ao ponto de rejeitar a pessoa ou as pessoas que nos ameaçam, antes que elas nos rejeitem. Agredimo-las antes de elas levantarem sequer um dedo para nos atacar. Este tipo de auto-protecção é designado por contra-ataque fóbico. Infelizmente, os muros que erguemos à nossa volta magoam-nos mais do que a dor que qualquer pessoa nos possa infligir. Os muros bloqueiam-nos, encerram os nossos corações e pioram a nossa condição. Quando nos emparedamos a nós próprios, quando nos separamos das nossas emoções e sentimentos, nunca conseguimos chegar à origem do nosso sofrimento, aos nossos medos e vulnerabilidades subjacentes. Não conseguimos compreender as verdadeiras bases dos nossos problemas. Não conseguimos curar-nos; não conseguimos ser um todo.”



Excerto do livro A divina sabedoria dos mestres de Brian Weiss.

1 comentário:

@ndrei@zul disse...

era uma vez uma viola que juntamente com um conjunto de outras violas iria tocar num grande concerto, mas chegada a véspera do grande concerto o músico chega e começa a afinar todas as violas, acontece que a nossa primeira viola não se queria sujeitar a ser afinada porque sabia que lhe iria doer um pouco mas o que aconteceu foi que ao não participar desse pequeno sacrifício, não pode também depois participar da grande alegria do concerto pois não pode ser escolhida para tocar...
é importante cultivar a nossa vulnerabilidade pois foi também através dela que Jesus Cristo viveu e morreu por nós.. Ele expôs-se ao limite da vulnerabilidade deixando-se crucificar..
baci