24/11/2006

Um favorzinho...



S. Pedro, por favor desliga a

torneira que eu estou tão fartinha

de chuva!

14/11/2006

Eu estive láaaaaaa!


"O Coliseu dos Recreios esgotou para receber um rapaz tem 27 anos, cabelo despenteado e uma camisa justa ao tronco que se debruça sobre o piano e se inquieta na cadeira. É Jamie Cullum.

O 'crooner' tem feito furor nos últimos anos com um punhado de discos que partem de uma estrutura pop e desaguam, mais à frente, numa paleta mais jazzística. A música vende. Os concertos também.

Jamie Cullum regressou a Lisboa e entrou triunfante no palco. Distribuiu simpatia e não se cansou de elogiar a beleza das mulheres portuguesas. É um espertalhão.
O rapaz tem a sua pinta. E nota-se ali honestidade. Mas mais de duas horas de espectáculo são suficientes para constatar que existem dois Jamies Cullums aquele que parece engolir o piano enquanto transpira a sua música (ou a dos outros, como, por exemplo, «High and dry», dos Radiohead) e aquele que se levanta para alguns excessos espalhafatosos. A audiência não fez escolhas e esteve sempre com as mãos soltas para os aplausos graciosos.


O espectáculo decorreu nesse vaivém constante entre as bonanças jazz e uma dinâmica mais pop. Pelo meio não faltaram derivações a ritmos étnicos e até uma visita a uma timbalada brasileira.

Jamie Cullum, sempre muito comunicativo, elogiou o nosso sol. Chamou gente para cima do palco e fez questão, ele mesmo, de se misturar no meio da plateia, cantando sem microfone. Foi um miúdo imparável. A assistência era constituída por muitas mulheres e vários casais com pinta de jogadores de golfe. Todos eles tiveram oportunidade ver a actuação da primeira parte o duo Nizlobi. Foi, também, um concerto vitorioso.

O duo pratica uma música simples mas certeira. Houve um contrabaixo poderoso que estremece com os alicerces do Coliseu. Houve uma guitarra acústica, e uma voz. E tudo se construiu a partir daí com um pé na herança folk e outro no hip-hop, o duo conseguiu a proeza de colocar a sala inteira a trautear uma das letras durante várias dezenas de segundos.

Na memória fica, também, o carisma de um vocalista que se esforçava - e muito - por falar sempre em português com o público. A banda há-de ser grande. "

PS - Obrigada por teres vindo comigo e pela noticia do Jamie

03/11/2006



Choro e não quero que ninguém oiça...
Quero carregar esta dor Contigo, mas já nem sinto urgencia em te encontrar...